O Unicórnio da Sibéria “Elasmotherium sibericum” foi uma espécie de rinoceronte gigante, e pode até ter dado origem ao mito do unicórnio. Viveu na terra a até pelo menos 39 mil anos atrás.
Tinha um longo chifre no nariz e vivia na Eurásia, um antigo continente que continha os continentes europeu e asiático.
Evidências indicam que a espécie se extinguiu por ter hábitos alimentares muito restritos.
Com quatro toneladas e um enorme chifre na cabeça, o “unicórnio da Sibéria” chegou a coexistir com os seres humanos modernos até 39 mil anos atrás.
Cientistas isolaram pela primeira vez o DNA do animal, mostrando que a espécie se diferenciou das que incluem os atuais rinocerontes há cerca de 40 milhões de anos, a extinção do animal deu fim a um grupo inteiro de rinocerontes.
Ele pastava em gramas duras e secas, era como um cortador de grama pré-histórico.
O rinoceronte se restringiu a um tipo de dieta, e provavelmente isso causou sua extinção. Com o aquecimento da terra e o fim da Era do Gelo, os campos começaram a diminuir, restringindo a pastagem para a espécie os levando à extinção.
Lendas sobre o unicórnio, um quadrúpede com um único longo chifre na testa, fazem parte de diversas culturas há milénios.